terça-feira, 4 de setembro de 2012

10 - Video Game Review #2 Ape Escape 2 PS2

Mexendo no meu acervo de jogos, me deparo com meus dvds do PlayStation 2 em ordem alfabética. O primeiro jogo da lista era o tal do Ape Escape 2, excelente jogo produzido pela Sony e pela Ubisoft (responsável hoje pela série Assassin's Creed). Mas antes do Ape Escape 2 existir, o Ape Escape 1 foi o primeiro jogo de PlayStation 1 a usar todos os botões do controle com os analógicos, sendo o pioneiro a usar também os chamados L3 e R3 (o ato de pressionar os analógicos ao invés de empurrá-los em alguma direção).


A história acontece alguns anos depois do primeiro Ape Escape, onde o primo do personagem principal do game anterior toma o comando. Jimmy tinha sido encarregado de cuidar do laboratório do Professor junto com a neta dele, Natalie, porém, desgraças sempre acontecem -sem elas os jogos de aventura não existiriam- e Jimmy acaba fazendo besteira com os capacetes que os macacos usam, deixando-os expostos aos macacos (lembrando que no jogo anterior os macacos que tinham esse capacete foram capturados e colocados num local especial).

Spencer, o grande vilão!

Esse capacete aumenta absurdamente a inteligência dos bichanos e Jimmy tem que correr atrás do estrago que fez, recapturando o maior número de macacos possível.
O detalhe maior é que o macaco mais sábio de todos, o chamado Spencer, acabou por pegar um desses capacetes e comandou a macacada toda de novo. E é o único que consegue falar (?).

Capacete Estátua da Liberdade. 

O mais legal disso tudo é que cada macaco tem um nome e atributos, e quando você o captura durante uma fase, os dados do macaco vão para a Monkeypedia. Lá estão registrados todos que você capturou. Todos são diferentes e tem uns que são malucos, como vampiros, quadros (Monkey Lisa que o diga), ou mesmo o Monkey Xote (Dom Quixote).
O capacete também é essencial para o jogador saber como está o humor do bichano. Ele tem um tipo de sirene acoplado com 3 cores diferentes: azul, amarelo e vermelho.
Quando a cor do capacete é azul, o macaco está tranquilo, andando calmamente pelo cenário. Acaso Jimmy se aproxime, exploda alguma coisa, arremesse algo no macaco, chamando sua atenção, essa sirene torna-se amarela, e por fim, se o macaco ver você, a sirene fica vermelha e, dependendo da personalidade dele, reagirá à sua presença, como fugir, bater em você, ou ficar com medo (poucos fazem isso).

Travel Station
Na Travel Station, local onde o herói descansa um pouco, há a possibilidade de usar o save game, pegar colecináveis no Gotcha Box (a cada 10 moedas em fase, você adquire uma Gotcha Ball que vem com um item sortido para completar coleções de concept arts, comics, sound tracks...), treinar os equipamentos novos - que são muitos itens que vão desde a clássica Monkey Net, Stun Club (o sabre de luz azul que só bate), até uma Bananarang (divertidíssimo bumerangue de banana). Também tem 3 minigames: um de futebol, o primeiro a destravar, um de coletar bananas em cipós, e um de dança, proporcionando ao jogador uma segunda experiência de jogo.

Durante uma das primeiras fases
Durante a fase, a tela mostra informações essenciais como os itens que você tem equipado (no canto superior direito, onde os botões x, quadrado, o e triângulo representam um desses 4 itens). Não está muito claro qual item está sendo utilizado na tela acima (no caso o sabre de luz azul, botão triângulo).
A vida, que são os biscoitinhos, quando vai se acabando você nem nota. E as jaquetas podem acabar tão rápido que você nem dá conta do estrago, podendo chegar a um game over inesperado.
No canto inferior direito há a quantia de macacos levados que faltam para capturar para ter acesso a próxima fase. Caso queiras desistir da fase temporariamente, você pode abandoná-la e os macaquinhos que você capturou não precisarão ser capturados de novo.
No centro e superior, está a informação de quantas moedas você tem, sendo comum estar zerada por teres usado na Gotcha Box.


Os gráficos do jogo são belíssimos para a época que foi lançado, e ainda hoje me encantam. Cores vivas, renderings bem feitos e detalhados e cenários característicos fazem do jogo um dos melhores que eu já joguei no meu velho e bom amigo PlayStation 2. Um dos únicos que o uso do R2 é essencial para o progresso do jogo.

A música do jogo é algo lindo, nostálgica, que faz você adentrar o clima tecnológico e clean do jogo, com sons suaves. Depois de ter passado muito tempo sem jogá-lo, eu ainda me recordava de cada música de cada fase. O som do game - o barulho que dá quando você acerta o macaco com sua Stun Club- é algo sensacional.

O único ponto fraco que eu encontrei foi a câmera, que ocasionalmente você se perde por estar correndo e não poder tirar o polegar do analógico esquerdo para o direcional, a fim de ajustá-la. O único jeito de enquadrá-la é usando o R1 quase que constantemente.


Por quinze minutos, ou menos, você consegue se adaptar aos comandos. Todos são fáceis e intuitivos.
A tela do jogo chega a ajudar em quanto de vida você tem, mas são biscoitos ao invés dos clássicos corações. Ocasionalmente, quando todos os cinco biscoitos acabam (quando você sofre dano) seu pequeno companheirinho, o Pipotchi - um pequeno macaquinho fofo que fica dependurado na cabeça do personagem principal - solta um biscoito e você volta à ativa, podendo continuar a fase de onde parou.

Pipotchi salvando a pele de Jimmy
Por fim, para os jogadores que possuem um PlayStation 2 é um item necessário para sua coleção de jogos.

Até mais!
'Amanda

2 comentários:

  1. Esses jogos são muito dificeis.. eu nunca tinha paciencia pra tentar denovo se eu morria em alguma fase.. hahuhuaa

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    1. É uma questão de insistência da minha parte. quando morro muito, desisto também

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